Sempre lembro aos meus alunos que “a doença vem quando o sonho morre…” É uma imagem poética dos chineses – qualquer desequilíbrio físico é consequência de um desequilíbrio iniciado nos corpos sutis (mental e emocional). Tudo é muito sistêmico no corpo humano e somos seres multidimensionais. Logo, trata-se de “escutar” o que o sintoma tem a nos dizer ao invés de, simplesmente, tentar eliminá-lo.
Na Astrologia da Saúde, as casas I, VI, VIII e XII têm muito a dizer a respeito das vulnerabilidades. Os signos onde se encontrarem o ASC, o Sol e a Lua também. Naturalmente, este é um estudo bastante complexo e as infos que se seguem são apenas o convite para que você se observe mais: não estamos falando dos “cancerianos” e, sim, das somatizações possíveis a esta manifestação arquetípica.
Até o dia 22 deste mês, o Sol está transitando no sensível signo de Câncer, que é regido pela Lua e pertence ao elemento Água. Na Doutrina das Correspondências, este signo está associado ao estômago e, para as mulheres, também às glândulas mamárias.
Quando os sentimentos não encontram seu lugar e o reconhecimento preciso, quando as emoções não são expressas de forma autêntica (aquela baita depressão acoberta uma raiva gigante não assumida, e muito menos expressa, por exemplo), quando as circunstâncias lhe mostram que você mais cuida do que é cuidado, mais nutre do que é nutrido… o alarme dispara: o anseio de segurança e de vínculo não encontram o mínimo que se faz necessário para a harmonia interna. Simplesmente, há uma ameaça intangível – signos aquáticos “sentem” e não sabem “explicar”. Quem explica tudo são os signos de Ar. Então, vem o refluxo, a acidez estomacal, a gastrite. Ou a úlcera, quando todos os sintomas anteriores não foram escutados. Para as mulheres, os conflitos com a maternidade e suas demandas (tanto com a mãe que temos/tivemos, com a escolha de sermos (ou não) mães ou, ainda, com a própria prole gerada/perdida) podem encontrar, nos seios e glândulas mamárias, o refúgio para as dores de alma.
Não ande distraído pela existência: oriente-se pelos céus.
