Lembrando: os chineses dizem que “a doença vem quando o sonho morre…” Sem dúvida, esta é uma imagem poética – recorda que qualquer desequilíbrio físico é consequência de um desequilíbrio iniciado nos corpos sutis (mental e emocional). Tudo é muito sistêmico no corpo humano e somos seres multidimensionais. Logo, trata-se de “escutar” o que o sintoma tem a nos dizer ao invés de, simplesmente, tentar eliminá-lo.
Na Astrologia da Saúde, as casas I, VI, VIII e XII têm muito a nos dizer a respeito das nossas vulnerabilidades. Os signos onde se encontrarem o ASC, o Sol e a Lua também. Naturalmente, este é um estudo bastante complexo e as infos que se seguem são apenas o convite para que você se observe mais: não estamos falando dos “leoninos” e, sim, das somatizações possíveis a esta manifestação arquetípica.
Até o dia 23 deste mês, o Sol está transitando no radiante signo de Leão que é regido pelo Sol e pertence ao elemento Fogo. Na Doutrina das Correspondências, este signo está associado aos olhos, coração e medula espinhal.
Quando a autoestima e autoconfiança estão ausentes, quando a autenticidade não se expressa nas atitudes e escolhas, quando os seus talentos e dons não são compartilhados de forma espontânea e criativa… o entusiasmo vai definhando. Afinal, o Sol é uma estrela e este anseio de ser reconhecido e de brilhar é legítimo. Há algo único e totalmente original em cada um de nós. O adágio popular diz: “o que os olhos não vêem, o coração não sente”. Puro eufemismo – a alma não se deixa enganar. Sendo assim, o corpo vai manifestar o que estamos negando a nós mesmos. Muitas vezes, as crises oculares são decorrentes daquilo que “vemos” e que não suportamos “enxergar”, as crises de coluna assinalam que não estamos “empunhando o nosso cetro” com a nobreza e a autoridade que deveríamos, ou ainda, que estamos carregando muito mais coisas do que precisamos. Como nos lembra o poeta, “o coração é o rosto interior da nossa vida”. E se ele estiver fechado, turvo, pela metade… com certeza estará enfraquecido.
Então, não ande distraído pela existência: oriente-se pelos céus.
